O Projeto Cineclube Direitos Humanos teve início em julho de 2016 com foco nas relações étnico-raciais e gênero e sexualidade.

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Entende-se por Cineclube um pequeno grupo de pessoas que se reúnem, de preferência semanalmente, para assistirem a um filme e discutirem sua temática. Não há certo ou errado, há visões diferentes de um mesmo assunto.

 

O Cineclube é o desejo de ser ouvido e de exercer a cidadania. É a possibilidade de mudar um pouco do outro, mas também levar um pouco do outro. Dessa forma, contribui para reforçar os laços entre as pessoas e a convivência pacífica. Ele dá acesso a diferentes cinematografias (nacional e estrangeira) e propostas estéticas e narrativas. Com finalidade cultural, inclusiva e dentro de uma estrutura democrática, é também o direito de acesso ao audiovisual. O Cineclube na escola discute questões relativas a gênero, orientação sexual, sexualidade, relações étnico-raciais, além de outras temáticas que fazem parte do currículo oculto da escola. 

         

É importante enfatizar que a escola é um dos primeiros lugares onde se formam diversas relações sociais. Logo, é preciso discutir melhor certas questões para que muitos dos equívocos de hoje não sejam cometidos pelas novas gerações. 

           

Violência de gênero e preconceito racial ainda causam evasão escolar. Ignorar a questão dos gêneros é fechar os olhos para tratados internacionais assinados pelo Brasil.

           

Além disso, trabalhar com o Cinema na escola atende a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 13.006, de 26 junho de 2014), que determina a exibição de filmes produzidos no Brasil por duas horas por mês (pelo menos).

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